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Patent Searching and Data


Title:
ONE-PIECE RIM WITH UNIVERSAL AXLE
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2023/130169
Kind Code:
A1
Abstract:
The invention pertains to the field of wheels and castors and relates to a rim that is injected in a single piece, with accessories for altering the axle being injected around the centre or on the outer part of the rim in the same injection. With each injection, in addition to the rim and axle altering accessories, spacers and any potential locking devices, covers or finishes are produced. A one-piece model can be used for solid or solid flex tyres, but for some models a two-part rim is used based on the same solution of injecting the accessories on the rim, which can be injected in the same mould, even without being welded or connected to the rim.

Inventors:
SANTOS TUROZI ALEXANDRE (BR)
Application Number:
PCT/BR2023/050001
Publication Date:
July 13, 2023
Filing Date:
January 04, 2023
Export Citation:
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Assignee:
SANTOS TUROZI ALEXANDRE (BR)
International Classes:
B60B37/10; B60B37/00; B60B37/06; B62B1/18
Foreign References:
US20100109269A12010-05-06
US5078193A1992-01-07
FR2727061A11996-05-24
FR2749000A11997-11-28
US4405179A1983-09-20
EP0145807A11985-06-26
Attorney, Agent or Firm:
MARIO DE ALMEIDA MARCAS E PATENTES LTDA (BR)
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Claims:
REIVINDICAÇÕES

1- ARO COM EIXO UNIVERSAL EM MONOBLOCO, caracterizado por possuir de 1 a 6 espaços internos para customização de acessórios de mudança de eixo, onde localizam-se 2 espaçadores (E2E) que são dispostas entre a roda e a parte metálica, 2 eixos de 3/4" (E1 ) e 2 eixos de 1/2" (E3) colocados no eixo passante (EP) de 1", onde os eixos acessórios (E1 ) ou (E3) são encaixados um em cada lado da roda, sendo todos injetados ao redor do centro da roda dispondo de 1 a 10 canais de injeção (CIE), mas preferencialmente de 1 a 3 canais de injeção (CIE) ou injetados na parte externa do aro, em uma mesma injeção; dispondo ainda de rebaixo (DE) para encaixe e batente dos acessórios (E1 )(E3); nervuras (NR) que se concentram nas bordas; eixo (EP) inserido no postiço (PO) com parede dupla (PD); e de canal de injeção (Cl) central e canais de injeção dos acessórios internos (CIE) controlados por dispositivos de trava (T); podendo ser injetado em polímeros termoplásticos como Polipropileno e Nylon com 0,1 a 50% de fibra de vidro, adicionando 0,1 a 30% de Grafeno.

2- ARO, de acordo com a reivindicação 1 , e caracterizado por poder opcionalmente ter 3 eixos com dimensões diferentes, no lugar do espaçador (E2E), ser colocado um outro eixo com 5/8”, com construção similar a (E1 ) e (E3); ou por utilizar os 6 espaços internos para abrigar até 6 acessórios de mudança de eixo no formato dos insertos (E1 BP) e (E3BP) ou com construção similar a (E1 ) e (E3) e que sejam encaixados em um único lado do aro, tendo comprimento passante por toda região (EP); e por serem fixos por pressão, mas poderem ser clipados, rosqueados ou fixos por parafusos no eixo.

3- ARO, de acordo com a reivindicação 1 , e caracterizado por dispor do postiço no molde (PO) que permite que se tenha o eixo (EP) de parede dupla (PD), bem como o eixo de rolamentos de esferas e cilindros (BRP) ou de rolamento de rolete (ROLR); eixo central (ECR) e região (ECR2), com travas (TR) ou travas duplas (TRD); ou de rolamento de rolete (ROLR1 ) travado com parafusos e arruelas metálicas ou tampões (AR1 ), e permitir que o eixo (EP) possa ser injetado em uma medida fixa de 1 ", 3/4" ou 1/2" ou outras medidas fixas variadas. 4- ARO, de acordo com a reivindicação 1 , e caracterizado por poder utilizar travas de clipagem (TR) de um ou em ambos os lados, como forma de fixação também dos acessórios internos (E1 )(E3); dispondo de 1 a 30 travas (TR).

5- ARO, de acordo com a reivindicação 1 , e caracterizado pelos acessórios (E1 )(E3)(E1 BP)(E3BP) poderem ser utilizados dentro de rolamentos, sendo os acessórios somente de plástico ou com reforço metálico na região interna, externa ou interna, e externa do eixo do acessório.

6- ARO, de acordo com a reivindicação 1 , e caracterizado pelos acessórios (E1 )(E2E)(E3) serem regiões de postiços de molde, sendo customizáveis para qualquer diâmetro; podendo ser aplicado em rodas de plástico de qualquer tamanho bipartidas e unidas por meio de elementos de fixação, principalmente em rodas e rodízios industriais com aro em nylon, polipropileno (PP), e roda em poliuretano (PU), policloreto de vinila (PVC), polipropileno (PP), SBR, SBR moído e vulcanizado, PVC expandido, modificando as regiões (EM)(2)(3) para receber um pneu maciço ou pneu flexível ou pneumático.

7- ARO, de acordo com a reivindicação 1 , e caracterizado por destacar os canais de injeção (CIE) e os espaçadores (E2E) poderem ser destacados, serem injetados em duas peças separadas ou apenas uma peça mais comprida, por poderem ser cortados na medida correta; ou possuir a região externa com textura com marcação de régua 5mm, 10mm, até 50mm ou até o tamanho necessário.

8- ARO, de acordo com a reivindicação 1 , e caracterizado por opcionalmente os encaixes dos acessórios de mudança de eixo poderem ser injetados externos ao aro quando conectados a borda (3), na região externa (AIEXT) que circunda toda superfície da roda ser o local em que se injeta objetos maiores; e ter o canal de injeção (IEXT) para poder ser injetado 1 a 50 acessórios em toda região (AIEXT) ou em parte dela; podendo no canal de injeção (IEXT) ser possível utilizar dispositivos de trava (T) para injetar ou não um ou mais acessórios.

9- ARO, de acordo com a reivindicação 1 , e caracterizado pelos eixos (E1 )(E3) poderem apresentar dispositivos de travamento como (ROCL) que demonstra um rebaixo que pode ser feito no acessório e no rebaixo (DE) um alto relevo no diâmetro total ou pequenas regiões com alto relevo, e ainda, pode ser uma rosca fêmea quando no rebaixo (DE) houver uma rosca macho; como um baixo relevo (E1 RO) que pode ser uma região de trava quando no eixo plástico (EP) houver um alto relevo; uma região de trava (E1 T) com 1 a 6 pinos (PIN), em que a região de trava (E1 T) pode ser injetada no centro quando possuir 2, 3 ou 4 nervuras de conexão do eixo plástico (EP) até a região (EM) ao invés de 6 nervuras; como um encaixe por clipagem (E3CLI) que ao encaixar no eixo trava mecanicamente com um pino macho (CLI) quando no rebaixo (DE) tiver um pino fêmea; como uma peça (E3PA) que pode ter 1 ou mais parafusos para fixação, em que um ou mais lados, possui uma região (PAR) com um furo de espera para um parafuso no eixo (EP); como por pressão em encaixe forçado com uso de ferramenta em uma região de trava (DEE) e uma região (CHE) que é um chanfro ou convite para fixação do rebaixo (DE); sendo que ao longo da região de trava (DEE) ainda podem ser feitos pequenos alto relevos, bem como ao longo de toda peça podem haver pequenos alto relevos; por possuir nervuras (ALM) e dispor de região de trava (DEE); e ainda, a região (DEE) poder apresentar rosca, e quando o rebaixo (DE) também apresentar rosca, o encaixe ser por rosqueamento.

10- ARO, de acordo com a reivindicação 1 e 8, e caracterizado por poder possuir acessórios de mudança de eixo do padrão polegadas e milimétrico, o padrão polegadas fixo no centro e o padrão milimétrico na região (AIEXT), permitindo que vários espaçadores sejam injetados com tamanhos distintos; sendo possível que tamanhos próximos de eixo polegadas e milimétrico com diferença menor que 3mm possam compartilhar o mesmo acessório de mudança de eixo, podendo ser ele injetado tanto interno como externamente.

11- ARO, de acordo com a reivindicação 1 , e caracterizado por poder possuir até 6 regiões para injeção de acessórios de mudança de eixo na parte interna do aro; e poder ser bipartido com fixação por parafusos e possuir a região (DEBP); e ainda, no modelo bipartido, ter-se até 12 acessórios, dispondo de acessórios para mudança de eixo injetados internos a uma das calotas ou nas duas calotas, podendo ainda ser injetados externos a calota no mesmo molde de injeção, na parte externa da calota, ou mesmo em outro molde de injeção, no qual possuem um eixo 1” (EPBP), o inserto de 3/4" (E1 BP) que encaixa no eixo de 1” (EPBP) sendo limitado pelos rebaixos (DEBP), e o inserto de 1/2" (E3BP) que pode ser encaixado no inserto 3/4" (E1 BP).

12- ARO, de acordo com a reivindicação 1 , e caracterizado pelos acessórios (E1 )(E3) poderem ter formato similar ao rolamento (RP) com diâmetros internos distintos, e utilizarem de 1 a 30 travas (TRD).

13- ARO, de acordo com a reivindicação 1 , e caracterizado pelos insertos poderem receber um gancho (GN) que serve para manter os insertos que são injetados externamente ou em outro molde de injeção alocados dentro de uma embalagem (EG); e ainda, o inserto de 3/4" possuir um berço (BR1 ) que permite o encaixe do inserto de 1/2", de modo que o berço (BR3) fica justaposto ao berço (BR1 ); sendo que a embalagem (EG) possui recortes para os ganchos (GN) e uma janela (JN).

14- ARO, de acordo com a reivindicação 1 e 3, e caracterizado por poder utilizar um anel plástico ou metálico para fixar o rolamento de roletes, de esferas e cilindros com parafusos, dispondo de uma região (ROLR1 ) onde é colocado o rolamento e uma região plástica (BAR) que é injetada junto com o aro para fazer o batente do lado oposto para o rolamento que recebe uma arruela (AR1 ) que é afixada por meio de parafusos autoatarraxante (PA1 ) inseridos nas regiões (RO1 ) distribuídas equidistantes.

15- ARO, de acordo com a reivindicação 1 , 6 e 13, e caracterizado por possuir uma banda de rodagem (BR), injetada em monobloco, aplicada a betoneiras e demais rodízios; sendo possível ainda adicionar um terceiro acessório, onde o acessório de eixo maior seria de 2”, possibilitando a troca de eixo de 2” para 1 ” e depois, de 3/4'” e 1/2" com os demais acessórios.

Description:
ARO COM EIXO UNIVERSAL EM MONOBLOCO

Setor tecnológico da invenção

[001 ] A presente invenção pertence ao setor de rodas e rodízios e se refere, mais especificamente, a um aro com eixo universal em monobloco, que é capaz de adaptar-se aos mais diversos eixos de carrinho de mão, rodas de cadeiras de rodas, e demais rodas e rodízios. O aro é injetado em uma única peça, e os eixos injetados no centro ou na parte externa do aro, em uma mesma injeção. Assim, a cada injeção são produzidas além do aro, os acessórios de mudança de eixo, espaçadores e eventuais dispositivos de travamento, tampas ou acabamentos.

Estado da técnica

[002] O carrinho de mão é um tombador pequeno movido a energia humana usado para transportar pesos ou geralmente terra ou areia em construções. Usado também nas fazendas ou nos jardins, o carrinho de mão facilita o deslocamento de cargas que podem ser pesadas ou meramente incômodas. É composto de uma roda e dois braços e o centro de gravidade fica perto da roda.

[003] É válido destacar que não só no Brasil, mas em diversos outros países, o eixo do carrinho de mão, da cadeira de rodas e diversos outros veículos similares que utilizam rodas e rodízios não é padronizado. Sendo assim, um consumidor pode comprar um carrinho, mas quando precisa trocar a roda ou o pneu nem sempre consegue encontrar a roda com o eixo correto do fabricante de seu carrinho.

[004] Quando um consumidor compra um carrinho de mão está em busca de um veículo de transporte para auxiliar no seu dia a dia. Como é muito comum furar o pneu do carrinho de mão, alguns profissionais da construção civil possuem mais familiaridade e conhecimento sobre as diferentes dimensões de eixos, por exemplo 1", 3/4" ou 1/2"; no modelo Europeu usa-se 25mm, 17mm e 13mm. Um usuário comum não é tão familiarizado com essas informações, logo, ao precisar trocar sua roda ou pneu, poder encontrar um aro universal proporciona mais segurança ao usuário ao saber que irá encaixar em 70 a 100% dos carrinhos do mercado, de acordo com o país que é comercializado. Tal conceito já existe e está no mercado, mas não é aplicado para aros com rolamento, e não é injetado em monobloco.

[005] Um estudo foi direcionado para verificar o estado da técnica, e concluiu-se que pouco a literatura patentária contribui com soluções para promover eixos universais para aros com rolamento. Encontrou-se, para tanto, apenas documentos que antecipam o uso de acessórios (buchas) para reforçar a estrutura da roda e auxiliar na fixação do eixo. Em US20040135333, US20040041462 e BR202014001 166-3 fica claro que as buchas não têm a função de permitir o uso de eixos de diferentes diâmetros, apenas auxiliam no ajuste do eixo, reforçam a estrutura e auxiliam na lubrificação dos rolamentos. A instalação das buchas é feita por pressão ou encaixes, permitindo a troca fácil da bucha quando necessário. As buchas podem ser feitas de material metálico como em US20040135333, ou em plástico como mostrado por US20040041462 e BR202014001 166-3.

Novidades e objetivos da invenção

[006] Nesse contexto, apresenta-se o aro com eixo universal em monobloco, que é um aro não bipartido, injetado, onde peças acessórias para ajuste de diâmetro do eixo da roda são injetadas no próprio aro, em um único processo de injeção.

[007] Essa característica garante uma redução de custos para fabricação do aro, logo um menor consumo de energia para sua fabricação, dispensando ainda o uso de outros materiais na embalagem do aro para armazenar o kit de acessórios, assim torna-se um produto mais sustentável, além de conseguir levar o benefício ao consumidor com um custo mais barato.

[008] O objetivo do invento é realizar a mudança do diâmetro do eixo apenas ao destacar o acessório desejado que está fixo no próprio aro (com auxílio de ferramentas cortantes ou com a mão) e encaixá-lo no eixo do aro (por meio de clipagem, por pressão, encaixe forçado - com uso de martelo, martelando os acessórios no eixo, rosqueamento ou outra forma de encaixe).

[009] Nos encaixes forçados e por pressão, os acessórios de mudança de eixo podem ter um leve ângulo positivo, e o eixo da roda pode ter um ângulo negativo permitindo assim uma fixação mais robusta, impedindo que o acessório possa escapar ou sair do eixo em uma curva ou após receber um impacto mais forte.

[010] Ângulo negativo em injeção é quando, propositalmente se coloca um ângulo negativo ao sentido da extração, e por meio de placas flutuantes, gavetas ou mandíbulas, colapsíveis é possível extrair a peça do molde, e neste caso garantir um encaixe mais seguro do acessório no eixo.

[01 1 ] Além do eixo de plástico, o aro com eixo universal em monobloco permite ainda a possibilidade de encaixe de rolamento de esferas, cilindros ou de rolamento de rolete no aro. O encaixe dos rolamentos no aro é feito preferencialmente por clipagem, mas pode-se parafusá-los com o auxílio de um tampão metálico ou plástico, bem como adaptar outras soluções de encaixe conhecidas.

[012] O aro com eixo universal em monobloco possui um sistema de troca de postiços no molde que permite a fabricação do produto com eixo de plástico (em vários diâmetros, exemplo: 1 ”, >2”) ou para montagem de rolamentos (também em vários diâmetros). Os rolamentos utilizados nesse aro podem ser rolamentos de rolete ou rolamentos convencionais de esferas, cilindro.

[013] Um diferencial apresentado por este modelo de aro é a possibilidade de encaixe do rolamento de rolete por um sistema de clipagens que dispensa 0 uso de parafusos, neste caso 0 rolamento de rolete pode ser encaixado com 0 aro ainda a quente e ser facilmente encaixado com as mãos ou por dispositivos que abrem 0 clip e que permitem que 0 rolamento seja encaixado dentro do sistema de clipagem, e após encaixado ele possa permanecer fixo ao aro mesmo com 0 carrinho com carga e em curvas. Para reforçar essa clipagem é possível utilizar um anel externo ao eixo, ou seja, um anel que não permita que os clipes se abram com facilidade.

[014] O uso desse sistema com rolamentos garante ao aro maior capacidade de carga e um deslize facilitado. O uso de rolamentos de rolete nesse tipo de aro permite ainda ao usuário utilizá-lo em terrenos arenosos, já que a areia ao entrar em contato com 0 rolete é triturada facilmente, virando pó, garantindo um bom deslize do aro. É válido destacar, que esse sistema de clipagem do rolamento a quente é feito para garantir um bom projeto de desmontagem do aro. Garantindo que o mesmo possa ser desmontado com facilidade podendo separar o plástico do metal para dar o destino correto dos materiais no final da vida útil do produto ou no seu descarte.

[015] Este sistema de montagem por clipagem do rolamento de rolete o rolamento não fica soldado no aro, ele fica apenas encaixado.

[016] Quando comparado esse dispositivo de encaixe com outros similares aros plásticos que insertam o rolamento a quente ou a frio no aro plástico, ou mesmo aros metálicos que estampam ou fixam rolamentos sob pressão, observa-se que nos outros modelos existe um grau de dificuldade muito maior para separar o metal do plástico ou metal do rolamento do metal do aro, sendo assim, ao reciclar o produto existe um desperdício de material, ou um consumo de energia maior que o sistema desenvolvido para fixação do rolamento de rolete proposto por este invento.

[017] Este sistema de clipagem também pode ser utilizado para fixar o rolamento comum de esferas ou cilindros, contudo para que isso seja possível é necessário um tubo, ou seja, uma segunda peça interna para fazer o espaçamento entre os dois rolamentos, já que este modelo de rolamento é bem estreito, se comparado com o rolamento de rolete.

[018] Ainda é possível utilizar parafusos e um tampão tipo arruela metálica ou plástica para fixar os rolamentos ao aro, essa solução possui mais processos, contudo garante uma robustez maior e uma maior capacidade de carga ao aro. Ainda, é válido destacar que o uso de parafusos ainda permite um projeto para desmontagem, mantendo o conceito sustentável do produto.

[019] Neste aro com eixo universal em monobloco com rolamento o usuário pode ainda utilizar os acessórios plásticos para mudar o eixo do seu aro. Exemplificando o uso: ao invés de encaixar um acessório de mudança de eixo de 3/4" ou 1 /2" dentro do eixo plástico de 1 ", o usuário pode encaixar o eixo plástico dentro do rolamento de esferas ou do rolamento de rolete de 1 ".

[020] A diferença dessa aplicação do uso dos acessórios de mudança do eixo plástico para fixação no eixo de rolamento, é que na aplicação dos acessórios de mudança de eixo no rolamento o diâmetro interno dos acessórios de mudança de eixo precisa ser bem justo para que o encaixe no eixo metálico do carrinho ocorra com interferência. Dessa forma o acessório de mudança de eixo não gira em falso, ou seja, aumenta o diâmetro do eixo interno, para que o rolamento gire e não o acessório plástico.

[021 ] Quando o acessório de mudança de eixo é utilizado para aplicações com rolamento, o acessório plástico funciona como espaçador do eixo metálico do carrinho, entra bem justo em um eixo 3/4", por exemplo, e transforma o eixo 3/4" em 1 ", pela espessura do plástico.

[022] Já no caso da aplicação do acessório de mudança de eixo no eixo plástico do aro, a sua função é outra, reduz o eixo do aro de 1 " para 3/4" ou 19,05mm, mas é importante que haja uma folga nessa redução para que o eixo metálico do carrinho não encontre uma resistência. Assim, na aplicação do acessório de mudança de eixo no aro plástico o diâmetro interno do acessório na realidade tem 20,05 a 22,05mm e não 19,05mm. Ou seja, que ele fica com uma folga para que o eixo metálico gire com facilidade.

[023] Em nenhuma dessas duas aplicações o acessório de mudança de eixo gira, pois é fixo por pressão ou por trava, seja no eixo do aro plástico, seja no eixo metálico do carrinho de mão.

[024] Como se trata de um eixo universal, algumas medidas podem ser aproximadas, por exemplo: No Brasil se utiliza o eixo 3/4", com a tolerância, na realidade ele já deveria ser fabricado com 20,05mm, mas na Europa, se usa o eixo 20mm. Assim que um eixo como esse é possível ser fabricado com 21 ,05mm que atente tanto o eixo 3/4" quanto o eixo 20mm, com uma tolerância para que ambos os eixos metálicos não travem no eixo plástico.

[025] O uso de aros de rolamento se pressupõe um uso mais profissional, ou seja, para uma maior capacidade de carga, aros com rolamento podem ser injetados em Polipropileno, mas ganham uma maior característica mecânica e capacidade de carga quando são injetados em Nylon, Nylon com fibra, PP com fibra, POM, POM com fibra e demais polímeros termoplásticos de engenharia. [026] Este conceito de aro quando utilizado em pneus pneumáticos, por exemplo, quando injetado em polipropileno (PP) suporta de 20 a 35PSI de pressão; já o mesmo modelo quando injetado em nylon com 30% de fibra suporta de 50 a 60PSI. Essa calibragem com alta pressão garante que o aro possa sustentar um peso elevado, acima de 300 a 500kg.

[027] Assim, com os acessórios de troca de eixo em Nylon com 30% de fibra por exemplo, ganham uma resistência mecânica muito boa, podendo ser utilizados dentro do rolamento, garantindo um funcionamento adequado do rolamento, sem que o acessório venha quebrar por um excesso de peso.

[028] O aro com eixo universal em monobloco possui também geometria com nervuras próprias, desenvolvida para aumentar a resistência à pressão de ar feita pelo pneu e pela câmara de ar. Com este design é possível utilizar espessuras menores na parte interna do aro, onde fica a câmara de ar, e levando as nervuras estéticas e funcionais para a extremidade, justamente no local onde a pressão do ar tende a abrir o aro. Essa solução traz uma redução de custos, e redução de matéria prima, já com este design é possível reduzir um consumo de 20 a 40% de material plástico, comparado a modelos similares, para sustentar a mesma capacidade de carga que outros modelos similares do mercado. Trabalhando com espessuras mais finas também existe um ganho de ciclo de injeção, economizando tempo de fabricação e energia para produzir o produto.

[029] A mesma construção, com as mesmas espessuras, pode utilizar polímeros distintos para injeção. Quando utilizado polímeros de engenharia como Nylon com

1 a 50% de fibra e rolamento, podem aumentar a capacidade de carga do aro em

2 a 5 vezes, quando comparado ao mesmo aro em polipropileno por exemplo.

[030] Assim que este modelo em Nylon com Fibra e rolamento, pode substituir aros similares em alumínio fundido ou usinado, que normalmente são utilizados para cargas maiores, como 400kg.

[031 ] A geometria proposta para o aro pode ser injetada em diversos materiais termoplásticos, como PP, PP com fibra, Nylon, Nylon com fibra, dentre outros termoplásticos similares. De acordo com o polímero, o aro pode ter uma resistência a carga maior. Por exemplo, utilizando o mesmo molde, ou seja, com as peças com a mesma espessura, apenas trocando o polímero de injeção, o aro em PP pode resistir de 100 a 300kg, já em nylon com fibra e com o uso de rolamento pode resistir de 100 a 500kg por eixo, quando utilizado rolamento. Lembrando que quando utilizado o aro para pneus pneumáticos o aro em polipropileno (PP) deve suportar de 20 a 35PSI e o de nylon com fibra entre 50 e 60PSI.

[032] Aumentando a espessura do aro, pode-se conseguir capacidades até 2 toneladas.

[033] Com o uso de 0,01 % a 30% de grafeno nos mais diversos polímeros termoplásticos pode ainda garantir um menor uso de material para fabricação deste produto, ou seja, a utilização de espessuras ainda menores para sustentar pesos ainda maiores como aros que possam sustentar de 100 kg a 2 toneladas.

[034] É válido destacar que quanto maior a espessura utilizada neste aro, maior a sua capacidade de carga, e quanto menor a espessura utilizada menor a capacidade de carga.

[035] O uso do grafeno pode ser feito para redução de custos, assim que um aro com ou sem acessórios universais que use polímeros termoplásticos com 0,01 a 30% de grafeno pode trabalhar com acessórios universais ou sem acessórios para redução de custo pelo uso do grafeno, por poder trabalhar com espessuras mais finas, ou seja com uso de menos plástico, espessuras de 1 ,5 a 4mm para aros de 100 a 500kg de capacidade de carga, bem como para utilização de espessuras mais grossas, entre 1 ,5 e 12mm para que o aro possa resistir de 100kg a 2 toneladas.

[036] O aro possui nervuras localizadas na borda que reforçam a estrutura, impedindo que a pressão do ar do pneu abra a estrutura, além de proporcionar um diferencial estético.

[037] Tem-se conhecimento sobre aros monoblocos e bipartidos para pneus, além de acessórios de mudança de eixo e aros vendidos com os acessórios de mudança de eixo e espaçadores. Todavia, a novidade encontra-se na apresentação de um aro com eixo universal em monobloco com espaçadores e acessórios injetados em peça única com construtividade com alguns diferenciais:

1 ) Com eixo plástico, com adaptação de postiços do molde para uso de rolamento de rolete pelo processo de clipagem;

2) Com eixo plástico, com adaptação de postiços do molde para uso de rolamento de esferas ou cilindros pelo processo de clipagem com espaçador interno que fica entre os rolamentos;

3) Com eixo plástico, com adaptação de postiços do molde para uso de rolamento de esferas e cilindros, sem espaçador entre os rolamentos, utilizando gavetas, colapsíveis ou mandíbulas no molde que permitem que o rolamento seja clipado dispensando o uso do espaçador interno entre os rolamentos;

4) Com eixo plástico, com uso de parafusos para fixar uma arruela que impede que o rolamento escape de dentro do eixo;

5) Sustentabilidade: gerando menos consumo de energia para fabricação dessa solução, já que em uma única injeção o aro universal está pronto, dispensando a injeção separada dos acessórios; redução de 20 a 40% de plástico com o design das nervuras externas; eliminação de embalagens para armazenar os acessórios de mudança de eixo bem como os espaçadores; no caso do aro com rolamento de rolete, o projeto para desmontagem que permite a fácil separação dos componentes metálicos do plástico, por haver encaixe por clipagem do rolamento, dispensando o uso de parafusos e outros acessórios; no caso do rolamento de esferas, que utiliza o espaçador interno entre os rolamentos, ou que faz a clipagem interna e externa dos rolamentos sem a necessidade do espaçador interno entre os rolamentos, também facilita a desmontagem e a separação dos componentes metálicos dos plásticos; possibilidade de uso de material 100% reciclado em sua fabricação;

6) Processo industrial com tecnologia e construção para injetar tudo em uma única peça com prevenção de erros humanos, já que quando comparado com outros modelos onde ocorre duas ou mais injeções é necessário separar os acessórios e embalar os acessórios, podendo haver erro humano e ocorrer a separação de componentes errados, com essa solução desenvolvida existe uma padronização maior e não permite o erro humano na separação dos acessórios do produto, já que o produto é injetado de uma única vez;

7) Quando os acessórios não são injetados juntos do aro, podem possuir um gancho injetado ao acessório, que permite a sua fixação na embalagem com o uso de cola, fita adesiva, sacos e outros processos;

8) Quando utiliza pneus maciços ou maciços flexíveis pode-se utilizar o modelo monobloco, mas para alguns modelos de pneus maciços e maciços flexíveis é necessário o uso de aro bipartidos. Aros bipartidos também podem utilizar a mesma solução de injeção dos acessórios no aro, contudo, como são aros que possuem 2 calotas, pode-se utilizar uma ou as duas calotas para injetar os acessórios conectados ao aro;

9) Os acessórios podem ainda ser injetados no mesmo molde, mesmo sem estarem soldados e conectados ao aro, nestes casos o uso do gancho é utilizado para facilitar a fixação na embalagem;

10) O mesmo conceito de aro universal monobloco pode ser utilizado em rodas de betoneira. A diferença da roda de betoneira para o aro é que a roda de betoneira tem a banda de rodagem, mas como a roda é monobloco, ou seja, a banda de rodagem e o aro fazem parte da mesma peça, a roda de betoneira pode utilizar o mesmo conceito do aro universal, facilitando a reposição deste item;

1 1 ) Da mesma forma que a roda de betoneira, diversas rodas e rodízios similares também podem utilizar este mesmo conceito universal monobloco.

[038] No Brasil e na Europa com 3 a 5 tipos de eixos diferentes é possível abranger praticamente 70 a 100% do mercado dependendo do país. Logo, pode-se produzir um aro com 1 eixo maior e 2 acessórios com eixos menores totalizando 3 eixos mais 1 par de espaçadores com linhas de marcação na textura da superfície externa em milímetros: 5, 10, 15, 20, 25, até 50mm ou maior quando aplicável; assim o cliente pode cortar seu espaçador adaptando-o a necessidade de seu carrinho. Ainda, pode-se ter 1 eixo de diâmetro maior e 3 acessórios de diâmetro menor totalizando 4 eixos (nesse caso o espaçador não seria injetado ao redor do centro) — mas poderia ser injetado na borda externa. Os espaçadores e acessórios de mudança de eixos podem ser injetados dentro ou fora do aro. Quando injetado fora, o centro do aro pode ainda ser maciço, ou seja, não ter o vão ao seu redor onde são injetados os acessórios e assim suportar mais peso.

[039] Nas laterais do aro ou no eixo é possível fazer pinos para fixar com mais facilidade uma embalagem de papel ou adesivo.

[040] Outros fatores evidenciam as novidades trazidas pela invenção:

1 ) Possibilidade de troca de postiço para incluir o eixo com rolamento de rolete sem uso de parafusos;

Sobre o rolamento de rolete, cabe destacar que os acessórios de mudança de eixo injetados no aro podem ser utilizados no aro com rolamento de rolete e assim garantir o bom funcionamento do rolete mesmo com eixo interno de plástico. Os acessórios de mudança de eixo funcionam assim como espaçadores do eixo metálico do carrinho, entrando sob pressão no eixo metálico do carrinho, e com um leve encaixe no rolamento, assim, ficam presos ao eixo metálico sem girar, permitindo que o rolamento gire normalmente, a diferença é que o encaixe não fica metal com metal - metal do rolamento com metal do eixo, e sim metal do rolamento com plástico do acessório de mudança de eixo do eixo metálico do carrinho;

É possível ter uma tampa para fechar o eixo com rolamento, seja por encaixe tipo clipagem, tipo rosca, ou mesmo com parafusos. Essa aplicação pode-se fazer necessária para aplicações mais técnicas, para proteger a entrada de areia, ou para maior capacidade de carga. Além da tampa, é possível utilizar um anel externo encaixado aos clipes do eixo do aro, que impeçam que os clipes se abram. Ainda é possível utilizar uma arruela metálica fixada por meio de parafusos, para manter o rolamento bem fixo ao aro. ) Os acessórios de mudança de eixo podem ter uma espera para receber um parafuso, e o eixo do carrinho pode ter um furo para que o acessório possa ser fixado pelo usuário com um parafuso. Assim, para aplicações que exigem mais capacidade de carga o acessório de mudança de eixo pode ser fixado de forma mais robusta. ) Possibilidade de troca de postiço do molde para adequar um rolamento de esferas, blindado ou não ou rolamentos de pneus para carrinho de mão utilizados em aros metálicos;

Lembrando que o rolamento de rolete utiliza apenas 1 peça, ou seja, apenas 1 rolamento por aro, já o rolamento de esferas ou cilindros utiliza 2 rolamentos por aro, um de cada lado;

Da mesma forma, nesse rolamento também pode ser encaixado os acessórios para mudança do eixo. Há a possibilidade de clipar os rolamentos com o uso de um espaçador em formato de tubo, que fica entre os dois rolamentos; ou mesmo realizar a fixação com clipagem dos rolamentos sem o uso desse tubo, por meio de gavetas ou colapsáveis no molde na parte interna do eixo plástico é possível criar um batente dos rolamentos, que permitem que o clip possa abrir, deformar, o rolamento entra no eixo plástico e para no batente, assim pode ser eliminado o espaçador tubular;

Ainda é possível ter uma região interna no eixo do aro de batente do rolamento de esferas com mais massa, como se o tubo interno fosse soldado ao aro, assim se dispensa o uso de gavetas, mandíbulas, colapsíveis. Contudo, neste caso, é necessário que existam clipes dos dois lados do aro, e cada rolamento é clipado por um dos lados;

Já quando se utiliza o tubo interno, os clipes podem ficar apenas de um dos lados do aro. Quando se utiliza batentes internos com ou sem gaveta é necessário clipes dos dois lados do aro; Ou seja, para fixar um rolamento de esferas ou cilindros pelo processo de clipagem é necessário que o eixo do aro tenha um batente, assim ele possui os clipes, um rebaixo para encaixar o rolamento, atrás do rolamento existe uma parede de plástico como batente, dos dois lados do aro, internamente esse batente é como uma engrenagem, assim evita-se o uso de gavetas, mandíbulas e colapsíveis, pois esse formato interno de engrenagem permite que o pino do molde alcance o clipe do rolamento do lado oposto, assim, de forma interpolada, é possível fazer o processo de clipagem dos rolamentos de esferas, sem o uso de parafusos e gavetas em um molde de injeção. ) A utilização de uma parede dupla no eixo do aro cria um efeito novo para aros plásticos. O primeiro efeito é o aumento da capacidade de carga de um aro plástico em 30 a 100% comparado a um eixo de parede simples. A variação ocorre de acordo com a espessura da parede dupla e com os materiais utilizados na injeção. A parede dupla ainda permite que os postiços do molde possam ser adaptados e substituídos de forma simples no molde, permitindo que um aro plástico possa ser injetado hora com eixo plástico, adaptado para eixo com rolamento de rolete ou adaptado para eixo de rolamento de esferas. ) Redução de custos e sustentabilidade: Quando se injeta em uma única peça, se produz a mesma solução com menos energia, já que os acessórios saem injetados no aro; se economiza ainda com embalagens similares como zíper plástico, blister dentre outras apresentadas na pesquisa;

Praticidade, pelas peças saírem do molde conectadas ao aro, não existe a necessidade de uma segunda operação humana ou de robôs, para separar as peças, contar as peças, embalar as peças. ) Processo industrial: Para se injetar peças com massas diferentes em uma única peça é necessária uma boa calibração dos canais de injeção que, podem ser com “canal de injeção frio” e pode ser com “bico de injeção quente”, ou seja, com câmara quente valvulada ou não, para que as peças possam ser completadas sem problemas;

Prevenção de erros humanos e de robôs: como os acessórios são injetados junto com o aro é impossível um humano ou um robô montar um aro errado. Nos modelos anteriores, por serem peças separadas, eventualmente um ser humano pode colocar uma peça errada na embalagem, o que não ocorre com o ao com eixo universal em monobloco;

Poder de escalabilidade, por ser um produto “commodity” e muito competitivo, a eliminação de processos industriais, embalagens caras reduzem o custo e melhoram a competitividade da solução. Podendo dar escalabilidade a essa solução que hoje é mais marginal, e vendida em produtos de maior valor agregado. Com esse processo construtivo e de montagem facilitada torna-se mais viável e competitivo trabalhar com esse conceito de aro universal;

Se comparar o processo de injeção de um aro comum e seus acessórios em dois ou mais processos de injeção com o processo de injeção do aro com eixo universal em monobloco, a separação de 6 peças distintas, a montagem de 6 peças distintas em uma embalagem blister, ou um zíper plástico e a montagem dessa embalagem em um pneu, tem-se uma economia mínima de 2 a 4 processos industriais, seja no manuseio, seja na produção, separação de peças e montagem. Esse processo de injeção e de fabricação descarta a montagem, o manuseio de peças e embalagens para armazenar os acessórios; ) O fato de considerar a parte interna do aro, bem como a parte externa do aro locais próprios para instalação de acessórios que possam ajudar a montar o aro, ou mesmo gerar benefícios de customização e adequação a padronização de modelos universais; ) Colocar os acessórios de mudança de eixo na parte interna ou externa ao aro. O uso da parte externa do aro, garante que um número maior de acessórios possa ser injetado em conjunto com o aro, por exemplo, uma tampa de fechamento para o rolamento com clipagem, rosqueamento ou por parafusos; ou uma trava para os acessórios de mudança de eixo, ou mesmo uma trava ou anel para travar os clipes do rolamento; espaçador em formato de tubo para separar os dois rolamentos de esferas, protetores de eixo contra areia e detritos, dentre outros. Lembrando que, dependendo do modelo e necessidade de mercado estes acessórios também podem ser injetados na parte interna do aro; ) O fato de ter um aro com 2 a 10 eixos distintos fixos na mesma peça plástica injetada resolve um grande problema de logística e estoque, já que um único produto pode ser fabricado para atender a necessidades distintas de diversos países. Se comparar, no Brasil é comum os eixos: 1", 3/4", 1/2", 7/8"; já na Europa é comum: 25mm, 20mm, 17mm, 15mm, 13mm, assim, uma única peça pode atender a múltiplos mercados, o que reduz o estoque e facilita a logística, já que um único produto pode substituir de 2 ou 10 produtos distintos. Ou seja, um único produto pode atender demandas distintas em todo mundo. 0) Até o momento foi apresentando o aro plástico que precisa de 2 acessórios plásticos para mudar o eixo do aro, já que é mais fácil injetar um acessório menor no centro do aro com canal de injeção frio do que um acessório maior, e porquê no Brasil, por exemplo, existem 3 principais eixos de carrinhos no mercado, assim que torna-se um processo de industrialização simplificado. Contudo, é válido destacar que é possível utilizar apenas 1 acessório para mudar o eixo do aro, para isso, basta que o eixo seja mais comprido, ou seja, que o acessório de mudança de eixo inicie em uma das extremidades do eixo e termine na outra extremidade. Como o aro apresentado tem 6 espaços para injetar acessórios, a utilização de um único acessório além de permitir uma montagem de customização mais rápida pelo usuário, permite que ao menos possam ter 7 eixos distintos utilizando apenas os espaços internos do aro. Obviamente, pode-se ter também 6 eixos distintos e 1 espaçador maior que pode ser cortado ao meio, transformando-se em 2 espaçadores. Ou mesmo 5 eixos distintos e 2 espaçadores pequenos. Da mesma forma que o espaçador, é possível que os acessórios de mudança de eixo sejam cortados ao meio pelo usuário, e dessa forma ele ainda possa fazer a fixação do eixo nos dois lados do aro, o que gera uma fixação mais robusta dos acessórios de mudança de eixo.

1 1 ) Tempo de fabricação e velocidade de montagem reduzidos: Um aro com eixo universal em monobloco é injetado e vendido sem a necessidade de ter uma pessoa ou um robô montando peças e encaixando peças nele;

Um aro com eixo universal em monobloco quando injetado, durante o tempo de injeção é possível um operador ou um robô montar em um único movimento o pneu com a câmara de ar no aro (diferente de um aro com acessórios, que é preciso injetar os acessórios, separar os acessórios, montar os acessórios em um tipo de embalagem e fixar esses acessórios e essa embalagem no pneu, para então montar o pneu — ou seja, tem muito mais tempo de montagem);

Com um aro com eixo universal em monobloco é possível montar um pneu da mesma forma que um aro comum, sendo possível resolver o problema da falta de padronização dos eixos do mercado, sem apresentar um custo adicional ao usuário ou ao consumidor.

Descrição dos desenhos anexos

[041 ] A fim de que o presente invento seja plenamente compreendido e levado à prática por qualquer técnico deste setor tecnológico, será descrito de forma clara, concisa e suficiente, tendo como base os desenhos anexos, que a ilustram e subsidiam abaixo listados:

Figura 1 representa a vista frontal, em corte B-B, e em perspectiva do modelo de aro com eixo passante, com 2 espaçadores, 2 eixos de 3/4" e 2 eixos de 1/2";

Figura 2 representa a vista em perspectiva do modelo de aro com eixo central para receber rolamento de roletes, com destaque para as nervuras e encaixes por clipagem; Figura 3 representa a vista em perspectiva do modelo de aro com eixo central para receber rolamento de roletes, dotado de encaixes por clipagem;

Figura 4 representa a vista em perspectiva do modelo de aro com eixo central para receber rolamento de esferas, cilindros, dotado de região mais espessa ao redor e área interna que recebe o rolamento;

Figura 5 representa a vista frontal do aro, e em corte A-A, com destaque aos dispositivos de trava do molde de injeção e espessuras da parede distintas do aro; Figura 6 representa a vista frontal do aro com eixo plástico com parede dupla no eixo, e os detalhes C, D e E, com destaque ao canal de injeção dos acessórios de mudança de eixo, a área do postiço e a nervura de sustentação da pressão;

Figura 7 representa a vista frontal e em perspectiva dos acessórios injetados sem aparecer o aro, para que haja melhor compreensão dos detalhes dos acessórios de mudança de eixo e os espaçadores;

Figura 8 representa a vista frontal e superior da região externa que circunda toda região da roda, local em que é possível injetar objetos maiores.

Figura 9 representa a vista em perspectiva de algumas possibilidades de fixação dos acessórios de mudança de eixo;

Figura 10 representa a vista frontal do aro, seu corte C-C, demonstrando em um dos lados o encaixe do acessório, e os detalhes F e G demonstrando o processo de encaixe por ângulo negativo no aro.

Figura 11 representa a vista frontal do aro que permite que os rolamentos de esferas ou cilindros possam ser clipados, em corte D-D demonstrando o tubo/batente, as travas de rolamentos, e os pinos interpolados, e em perspectiva que demonstram mais detalhes da fixação dos rolamentos;

Figura 12 representa a vista frontal e em perspectiva do aro, onde os insertos podem ser injetados em uma estrutura bipartida;

Figura 13 representa a vista frontal e lateral do aro bipartido, com destaque para o encaixe dos insertos inseridos um no outro; Figura 14 representa a vista frontal e na seção C-C e seção D-D e na vista perspectiva dos insertos com ganchos que são injetados de forma externa ou em outro molde;

Figura 15 representa a vista frontal e em perspectiva do aro em uma embalagem, com destaque aos recortes para os ganchos e uma janela para demonstrar ao usuário que se trata de um eixo universal;

Figura 16 representa a vista frontal e lateral do aro monobloco, com destaque para a montagem de insertos inseridos um no outro, na seção A-A e detalhe B;

Figura 17 representa a vista frontal e em perspectiva de uma solução para pneus maciços e maciços flexíveis de betoneira;

Figura 18 representa a vista em perspectiva de uma solução de fixação do rolamento por meio de uma arruela plástica ou metálica e parafusos;

Figura 19 representa a vista em perspectiva e em corte de uma solução de fixação do rolamento por meio de uma arruela plástica ou metálica e parafusos.

Descrição detalhada da invenção

[042] De uma maneira geral, a invenção compreende um aro para pneus de carrinho de mão que possui acessórios de redução do eixo, criando o conceito de eixo universal injetado junto com o aro. Tal solução pode ser aplicada em cadeiras de rodas, empilhadeiras, carrinhos plataforma, veículos industriais, betoneiras, e demais veículos que utilizam rodas e rodízios similares. O diferencial é que os eixos são injetados ao redor do centro da peça, em uma mesma injeção. Assim, a cada injeção são produzidas além do aro, 2 espaçadores (E2E) que são peças que ficam entre a roda e a parte metálica do veículo (tendo como função não a mudança do eixo e sim a de centralizar o aro no carrinho de mão), 2 eixos de 3/4" (E1 ) e 2 eixos de 1/2" (E3) — eixos (E1 )(E3) que possuem a função de mudar o eixo plástico do aro de 1 " para 3/4" e 1/2" respectivamente.

[043] Os acessórios de mudança de eixo podem mudar de diâmetro, por exemplo, para Europa que utiliza 25mm, 17mm e 15mm, 13mm, assim é possível usar tolerâncias que permitam customizar os eixos de polegadas para milímetros também. Exemplo, um eixo 1" possui 25,4mm e o milimétrico possui 25mm, assim é possível utilizar o diâmetro de 26mm, 27,5mm, que possui uma pequena tolerância para que ambos os eixos metálicos, seja em polegadas seja em milímetros possa ser encaixado e deixar o aro girar sem um encaixe forçado, assim a roda pode girar com mais facilidade sem encontrar resistência do eixo plástico, o mesmo ocorre para demais medidas.

[044] Conforme a Figura 1 , o aro possui um eixo passante de plástico (EP) de 1 " e de um rebaixo (DE) que serve de encaixe e batente para encaixar os acessórios (E1 )(E3) que mudam o eixo do aro. Como é possível observar, o eixo (EP) está inserido em um postiço (PO) com parede dupla (PD), e a sua região externa possui uma parede adicional com nervuras estruturantes que garante ao eixo maior capacidade de carga além de demarcar a região de troca de postiços do molde.

[045] O acessório (E2E) é um espaçador que fica entre o aro e a parte metálica do carrinho de mão, e é responsável por deixar a roda sempre centralizada. Seu eixo interno tem uma boa folga com o eixo maior de 1 ”. No local desses espaçadores podem ser trocados os postiços do molde por um novo eixo, por exemplo 7/8". Assim, o acessório (E2E) pode ser um espaçador, mas também, se mudado o postiço do molde do aro, essa região que está alocado (E2E) pode ser colocado outro eixo de eixo com 5/8”; então o aro universal pode ter de 2 a 4 eixos diferentes (incluindo o eixo de 1”). Quando se tem 3 eixos diferentes o acessório pode servir como espaçador (E2E); quando se tem 4 eixos diferentes, no lugar do espaçador (E2E), é colocado um outro eixo com dimensão diferente, com construção similar a (E1 ) ou (E3).

[046] Com os acessórios (E3) muda-se de 1" — do eixo passante (EP) — para 1/2", tendo alívios de massa em (E3), diferente de (E1 ) que muda-se de 1" para 3/4", com uma diferença pequena de espessura, e assim não necessita da nervuras de alívio de massa. Essas nervuras de alívio de massa são características técnicas e auxiliam a peça a não deformar pelo acúmulo de massa, e permitem ter um ciclo de injeção rápido. Existem técnicas que podem utilizar espessuras maiores, sem o uso das nervuras de alívio de massa e ao retirar a peça da injetora ela é colocada na água gelada, para que não haja deformação nas regiões de acúmulo de massa, o que não ocorre com este aro, mas que, é uma técnica que pode ser utilizada em determinada aplicação.

[047] Na Figura 2, o aro (1 ) possui um eixo central (ECR) para rolamento de rolete — de um lado se tem travas para clipagem (TR) do rolamento, de outro o fundo é liso e funciona como batente, tornando o processo de instalação mais rápido e sustentável por dispensar o uso de parafusos.

[048] Demonstra-se as nervuras (NR) do aro (1 ), que além de favorecer a estética, tem efeito técnico pois se concentra nas bordas que é o local onde mais exerce pressão de ar, e onde a borda (3) sob pressão tenta abrir para fora — as nervuras (NR) reforçam a borda do aro a não abrir para fora com a pressão do ar.

[049] Ainda na Figura 2, demonstra-se o um local para saída da válvula de ar (VA). E o lado oposto dos acessórios de mudança de eixo (E1 )(E3) e os espaçadores (E2E).

[050] Conforme a Figura 3, demonstra o processo de fixação de um rolamento de rolete, que pode ser fixo por meio de encaixes de trava (TR). As travas se abrem, e permitem que o rolamento entre, após o rolamento entrar elas se fecham e mantêm o rolamento travado, sem que o mesmo escape ou permita que o rolamento possa escapar. O rolamento de roletes (ROLR) entra no aro e fica na região indicada por (ECR).

[051 ] Ainda é possível utilizar um anel de reforço externo às travas (TR) de modo que não abram, bem como a utilização de uma tampa com parafusos que as mantenha sempre fixas para aplicações com carga acima de 500kg. As tampas e anéis funcionam ainda como uma melhoria de acabamento da peça e como protetores de areia e detritos que possam entrar no rolamento, protegendo melhor o rolamento dessas sujeiras.

[052] É possível ainda utilizar um anel plástico ou metálico para fixar o rolamento de roletes com parafusos, como demonstrado na Figura 18 e 19. Dispondo de uma região (ROLR1 ) onde é colocado o rolamento de rolete e uma região plástica (BAR) que é injetada junto com o aro para fazer o batente do lado oposto para o rolamento, recebe-se uma arruela (AR1 ) que é afixada por meio de parafusos autoatarraxante (PA1 ) inseridos nas regiões (RO1 ) distribuídas equidistantes.

[053] Esta mesma solução com arruelas e parafusos pode ser utilizada para fixar rolamentos de esferas e cilindros, facilitando seu desencaixe para reciclagem futura do produto no pós uso.

[054] Os acessórios de mudança de eixo atualmente são fixos por pressão, podendo utilizar um martelo para martelar os acessórios até que os mesmos se encaixem no eixo, já que isso evita o uso de gavetas no molde. Mas eles também podem ser clipados, rosqueados, ou fixos por parafusos no eixo. Além destes processos, pode-se utilizar encaixes de clipagem (TR) de um ou em ambos os lados, como forma de fixação também dos acessórios de mudança de eixo (E1 )(E3).

[055] O rolamento de rolete (ROLR) pode ser encaixado a frio ou a quente, quando o aro sai do molde ainda quente, os encaixes de clipagem (TR) se deslocam para fora do centro, ou seja, se abrem, permitindo que o rolamento possa ser encaixado por um dos lados, sendo que o outro lado está fechado, assim com um único movimento é possível encaixar o rolamento de roletes sem o uso de parafusos. Este processo de encaixe é uma novidade que a invenção apresenta.

[056] Salienta-se que os encaixes de clipagem (TR) podem estar em um dos lados ou nos 2 lados; se estiver nos 2 lados pode facilitar a industrialização, pois a peça fica sem lado, agilizando a montagem. Os encaixes (TR) podem ter de 1 a 30 travas (TR), dependendo do rolamento a ser utilizado.

[057] No caso do uso nos 2 lados de encaixes (TR) é possível montar rolamentos comuns, de esferas por exemplo, que podem ser separados por um eixo plástico central (que seria uma nova peça em formato tubular) que mantém os rolamentos separados internamente fazendo pressão em (TR) pela parte de dentro, sem permitir que os rolamentos escapem do centro. E também por meio de mandíbulas, gavetas e/ou colapsáveis, com ou sem levantadores, é possível gerar uma região em alto relevo na parte interna do eixo (ECR), de modo que um rolamento comum de esferas (RP) possa ser clipado por (TR) e manter uma posição fixa interna, dispensando o tubo interno que separa os 2 rolamentos. Este sistema apesar de ser um molde mais caro que o processo apresentado em (ECR2), é possível de se utilizar pois facilita a desmontagem do rolamento do aro para reciclagem no pós uso do produto.

[058] Destaca-se que esse sistema de encaixe por meio de encaixes de clipagem (TR) é novidade tanto para o rolamento de rolete como para o rolamento de esferas. [059] Conforme a Figura 4, o aro com rolamento de esferas (RP) e outros rolamentos comuns, o encaixe ocorre na região (BRP). O eixo possui uma região (ECR2) com acúmulo de massa, que permite que o rolamento possa ser encaixado a quente ou sob pressão sem que o plástico sofra deformação.

[060] Por meio de uma troca de postiços do molde é possível mudar o eixo plástico (EP) para (ECR2) que é o postiço do eixo com rolamento de esferas ou cilindros, bem como para (ECR) que é o postiço para uso de rolamento de rolete. O eixo (ECR) pode ter a trava (TR) em um dos lados ou dos dois lados do aro. No aro com eixo (ECR) também é possível instalar um tubo central (TU) entre 2 rolamentos de esferas ou de cilindros (RP), assim é possível utilizar o sistema de travas que facilita a desmontagem do aro também com rolamentos de esferas. No encaixe de clipagem (TR) é mais fácil de separar os componentes metálicos dos componentes plásticos, facilitando o descarte correto dos materiais.

[061 ] Na Figura 4, demonstra-se a região (BRP) como possibilidade de encaixe do rolamento de esferas, no caso desta geometria, é possível o uso de acessórios (E1 )(E3) com geometrias similares a (E1 T) da Figura 9, e dessa forma pode-se ter um sistema de encaixe mais robusto para os acessórios de mudança de eixo, com o uso ou sem o uso de parafusos em (E3PA) ou (AR1 ). Ainda é possível o uso de acessórios de mudança de eixo com geometrias similares a (RP) mas com encaixe por pressão.

[062] A região (BRP) permite o uso de rolamentos de esferas, lembrando que os acessórios de mudança de eixo (E1 )(E3) podem ser utilizados também dentro do rolamento de esferas. Quando os acessórios de mudança de eixo são utilizados nessa aplicação na realidade eles atuam como espaçadores do eixo metálico do carrinho, assim que eles entram por encaixe forçado no eixo metálico de 3/4" por exemplo, e ficam com uma leve pressão no rolamento de 1" por exemplo, assim o rolamento gira mas o acessório de mudança de eixo fica fixo no eixo metálico, sem girar.

[063] Ainda nessa aplicação dos acessórios de mudança de eixo (E1 ) (E3) na aplicação de uso em rolamentos de esferas, cilindros ou de roletes, a superfície externa dos acessórios pode ser insertada ou utilizada um pequeno tubo metálico encaixado no acessório de mudança de eixo, para que o contato do rolamento com o acessório seja metal com metal e não metal com plástico. Principalmente na aplicação do rolamento de rolete isso pode auxiliar a que as sujeiras como areias sempre possam ser trituradas mesmo quando se é utilizado o acessório de mudança de eixo.

[064] Conforme a Figura 5, na região (EM) do aro (1 ) se tem uma espessura de parede menor que as regiões (2) e (3), ou seja, é uma região fechada, e que pode ter espessura de parede menor para economia de plástico. Além disso, a nervura (NR) compensa a estruturação mecânica para que a região (EM) possa ser mais fina. Para aros de menor capacidade de carga, como 10Okg a 150kg, as regiões (2) e (3) podem ser finas como (EM) ou apenas a região (2) também pode ser fina como (EM), com o intuito de reduzir mais massa do produto.

[065] O fato da região (3) ser plana auxilia e torna mais fácil a instalação do pneu no aro por meio de máquinas e equipamentos próprios de montagem. Mas a região (3) destaca-se por ser uma região de dobra e nervura, garantindo a essa região uma mecânica melhor para suportar a pressão da câmara de ar, sem permitir que o aro abra e permita que o pneu escape do aro. Sem a necessidade de uma espessura de parede muito grossa na região (2), assim que essa geometria (3) somado as nervuras (NR) economiza matéria prima.

[066] A dobra (3) reforça a região mais crítica da peça — nessa região (3) existe uma grande pressão, onde o encaixe do aro fica exatamente sobre ela, e é a parte mais aberta da peça. A nervura (NR) e a dobra (3) auxiliam para que a peça não abra, podendo soltar o pneu do aro. [067] O sistema de encaixe a quente ocorre quando o aro sai da injetora, ainda quente pelo processo de injeção e é encaixado o rolamento sob pressão. Quando o aro esfria, reduz levemente de tamanho travando o rolamento (RP).

[068] Embora esse sistema de encaixe de rolamento já exista, o foco da invenção é demonstrar a novidade que os acessórios de mudança de eixo (E1 )(E3) podem mudar o diâmetro do eixo do rolamento. Ainda demonstra a novidade do processo de montagem dos rolamentos por clipagem, seja de um dos lados, seja dos dois lados do aro: para rolamentos de rolete ou para rolamentos de esferas ou cilindros. [069] Além do exposto, dispositivos de trava (T) demonstrados na Figura 5, podem ou não liberar o canal de injeção (CIE), cujo dispositivo permite que um aro possa ser produzido com 1 ou 6 acessórios plásticos internos (o dispositivo de trava (T) quando fechado não injeta o acessório que está fechado, quando aberto libera CIE e possibilita que (E1 ), por exemplo, seja injetado). Ainda é importante prever que a injeção dos acessórios internos é preferencial, mas que, do mesmo modo, também podem ser injetados externos à peça, como demonstrado na Figura 8, em (IEXT) também é possível utilizar dispositivos de trava (T) para injetar ou não um ou mais acessórios.

[070] A solução de parede dupla (PD) no eixo plástico permite intercambiar o postiço (PO) do molde. Com a troca do postiço (PO), demonstrado no detalhe D da Figura 6, tem-se uma solução de fixação do rolamento de rolete (ROLR) sem parafusos, travado por parafusos e arruelas metálica ou tampões (AR1 ), uma solução de fixação do rolamento comum de esferas (RP) e similares a quente ou sob pressão a frio; uma solução para fixação do rolamento (RP) por travas duplas (TRD) ou travas (TR) para fixação de (E1 )(E3); e uma solução de eixo comum em plástico (EP), mas com parede dupla, ou seja, com uma robustez e capacidade de carga 30 a 100% maior que o aro com eixo plástico de parede simples.

[071 ] O postiço (PO) portanto permite que o aro tenha o eixo (EP), (ECR) e (ECR2), (TR), (TRD), (AR1 ) e pode permitir que o eixo (EP) possa ser injetado em uma medida fixa: 1 ", 3/4", 1/2" por exemplo, quando comercializado para uso direto de uma fábrica que tenha um padrão de eixo de carrinho diferente de 1", e o eixo (EP) pode ser injetado direto com eixo 3/4", 1/2" ou outro eixo, neste caso pode ainda ser produzido sem todos os acessórios, apenas com o eixo definido ou com o eixo definido e com os espaçadores (E2E) na medida de uso do fabricante do carrinho.

[072] Todas as soluções permitem que os acessórios de mudança de eixo do aro sejam utilizados, assim o usuário pode usar um aro com eixo de rolamento de 1” com um acessório de mudança de eixo de 1/2" (E3), ou 3/4" (E1 ) ou medidas menores que 1” simplesmente encaixando a peça plástica no rolamento ou no caso do aro sem rolamento no eixo plástico (EP).

[073] A diferença dimensional dos acessórios de mudança de eixo utilizados para (EP) dos acessórios de mudança de eixo utilizados em (ECR) e (ECR2) é que em (EP) o diâmetro interno possui uma leve tolerância de 0,1 a 2,5mm do eixo de referência. Por exemplo, se o acessório de mudança de eixo (E1 ) possui 3/4", ou seja, 19,05mm, quando ele é utilizado para o eixo plástico (EP) o diâmetro interno deverá ser 19,15 a 21 ,55mm; essa tolerância garante que o eixo metálico ao entrar em contato com o eixo plástico (E1 ) ou (E3) não encontre resistência e gire com facilidade. A mesma tolerância é aplicada em (EP)

[074] No mesmo exemplo, quando (E1 ) é encaixado em um rolamento de roletes ou de esferas, o diâmetro interno de (E1 ) deve ser mais preciso, ou seja, o encaixe deve ocorrer sob pressão, assim que o diâmetro interno deve ser mais próximo de 19,05mm, e a tolerância deve ser para que o diâmetro interno de (E1 ) entre forçado no eixo e permaneça na posição em que ficou encaixado, fixo ao ponto de não girar em falso no eixo metálico de 3/4”, assim, quando (E1 ) entrar em contato com o rolamento, o encaixe no rolamento de 1" é mais suave, permitindo que quem gire seja o rolamento e nunca o acessório de mudança de eixo (E1 ).

[075] Ainda, nessa aplicação de (E1 ) e (E3) em rolamentos, é válido lembrar que a superfície externa dos acessórios de mudança de eixo pode ser encaixada um pequeno e fino tubo metálico, ou mesmo insertado um pequeno e fino tubo metálico com o intuito de que o contato do acessório de mudança de eixo seja metal com metal e não metal com plástico. Para aplicações que utilizem mais peso, o uso desse acessório metálico que pode ser encaixado ou insertado no plástico pode garantir uma sobrevida ao aro.

[076] Ademais, a mesma solução pode ser utilizada em rodas não pneumáticas de outros modelos de pneus maciços e maciços flexíveis, rodas de PP, de PU, PVC, SBR, SBR moído e vulcanizado, PVC expandido e outros materiais. Ainda podem ser utilizadas em outros tipos de veículos como cadeiras de rodas, carrinhos de carga, carrinhos plataforma, carrinhos de sorvete, cachorro-quente, carrinhos de uso industrial e carrinhos similares que utilizam rodízios maciços e/ou pneumáticos.

[077] A região dos acessórios (E1 ), (E2E) e (E3) também são regiões de postiços de molde, sendo facilmente customizáveis para qualquer diâmetro. Assim, este conceito de aro pode ser aplicado em rodas de plástico de qualquer tamanho, principalmente em rodas e rodízios industriais com aro em nylon, PP, e roda em PU, PVC ou PP. Para isso basta que seja modificada a região (EM), (2) e (3) para receber um pneu maciço ou pneu flexível, mas o conceito de troca de eixos permanece, com ou sem rolamento.

[078] Alguns tipos de rodas maciças e maciças flexíveis e até alguns pneus pneumáticos precisam utilizar o conceito de aro bipartido, ou seja, em duas partes e normalmente com fixação por parafusos. Assim, cabe ressaltar que o conceito de aro com eixo universal em monobloco apesar de possuir o foco em aros monoblocos, também pode ser facilmente utilizado em aros bipartidos, seja para uso em carrinhos de mão, como demais veículos. A utilização do conceito de injeção dos acessórios (E1 )(E3) e espaçadores (E2E) permanece a mesma, mas ao invés de 6 regiões abertas no centro do aro pode ter 1 a 6 regiões abertas em cada calota, ou seja pode ter 1 a 12 acessórios, para essa aplicação. Da mesma forma que um aro de pneu pneumático pode ter espaço central e externo para injetar esses acessórios, um aro bipartido (em 2 partes e fixos por parafusos) pode utilizar o mesmo conceito de 1 a 6 aberturas centrais ou da utilização da área externa (AIEXT) para injeção dos acessórios. Em (E1 BP) e (E3BP) demonstra-se uma calota com apenas 2 eixos - como será detalhado adiante. [079] De acordo ainda com a Figura 6, no detalhe C, destaca-se que o canal de injeção dos acessórios internos que transformam a peça em aro universal pode ter de 1 a 10 canais de injeção (CIE) para que a peça saia injetada no local indicado sem que possa cair no transporte ou na produção. Contudo, 1 a 3 canais de injeção já são suficientes para que a peça fique bem presa no aro.

[080] O detalhe D mostra a região que por meio de um postiço (PO) transforma o eixo passante (EP) em um eixo central (ECR) — assim por meio da troca do postiço, pode-se ter eixo de plástico ou eixo com espaço para encaixar um rolamento de rolete ou rolamento de esferas. Ainda existe o modelo (ECR2) para fixação de rolamento de esferas e acessórios (E1 T) com encaixes mais robustos. Bem como o sistema de travas (TRD) da Figura 1 1 , que é possível fixar por meio de travas o rolamento de esferas (RP) bem como os acessórios (E1 )(E3), quando esses acessórios possuírem formato similar a (RP). Complementarmente essa solução ainda pode utilizar a arruela (AR1 ) e parafusos para fixar o rolamento.

[081 ] A região (PO) ainda se trata de uma novidade por apresentar o eixo plástico (EP) com parede dupla, muito mais reforçada que os eixos de parede simples com ou sem nervuras estruturantes. A região (PO) simula, por exemplo, um eixo de 1" (25,4mm) uma área total de 52mm de plástico, isso faz com que seja criado o espaço suficiente para encaixar os rolamentos, mas também cria um eixo plástico (EP) com nervuras e parede dupla capaz de suportar 30 a 100% de carga a mais que um eixo de parede simples. Obviamente essa medida de 52mm pode ser maior ou menor de acordo com os rolamentos que possam ser utilizados nos mais variados tipos de rodas e rodízios, bem como com a capacidade de carga necessária para o aro. A medida apenas ilustra que nos aros atuais do mercado que não existem paredes duplas a parede de reforço de um eixo plástico varia de 4mm a 10mm, e este sistema de parede dupla com nervuras gera uma espessura de pelo menos 26mm, ou seja, o dobro do diâmetro do eixo, assim que muito mais robusto e com muito mais capacidade de carga, sem que isso represente mais massa ou mais peso ao aro, devido a utilização das nervuras de (PO). [082] Para encaixar um rolamento de esferas (RP) em (ECR) é necessário o uso do tubo central (TU) de plástico central que fica entre os 2 rolamentos (RP) na parte interna do aro. Ainda é possível por meio de alto relevo no eixo plástico travar o rolamento de esferas sem o uso do espaçador tubular.

[083] Essa geometria pode ser injetada em diversos materiais termoplásticos, como PP, Nylon, Nylon com fibra, dentre outros termoplásticos de engenharia. De acordo com o polímero, o aro pode ter uma resistência à carga maior. Por exemplo, em PP pode resistir de 100 a 300kg; já em nylon com fibra pode resistir de 10Okg a 1 tonelada por eixo, quando utilizado rolamento. Quando trabalhado com espessuras maiores esse conceito de aro permite a capacidade de até 2 toneladas, de acordo com o polímero utilizado e a capacidade de carga do rolamento.

[084] O próprio usuário pode escolher o eixo que vai usar e com um estilete ou com a mão pode destacar (CIE) e montar o aro de acordo com sua necessidade.

[085] Os espaçadores (E2E) podem mudar de tamanho, ou podem ser cortados na medida correta pelo próprio usuário do carrinho. Na textura da superfície externa de (E2E) possui linhas marcando 5mm, 10mm, 20mm, até 50mm ou mais quando necessário.

[086] Existe ainda uma região não marcada para que possa ser colocado um postiço para troca de informações e marca do fabricante.

[087] Um diferencial do aro com eixo universal em monobloco com rolamento de rolete é que dispõe de acessórios %” e ” por exemplo, e com um rolamento de rolete de 1”, pode-se transformar um aro de rolamento de rolete (ROLR) ou rolamento de esferas (RP) em aro universal também, assim que o acessório de mudança de eixo pode ser encaixado no rolamento, adaptando o eixo do aro, que pode ser de esferas, cilindros ou com rolamento. Em todas as situações pode ter encaixe universal de 2 a 10 eixos distintos.

[088] Considerando que os encaixes dos acessórios de mudança de eixo podem ser na região interna do aro como demonstrados nas Figuras 1 , 2 e 3, ou externos quando conectados a borda (3), pode-se ainda ter mais acessórios de eixos, quando o país de aplicação exigir essa aplicação com mais de 3 ou 4 eixos, mais o espaçador. Assim a borda (3) pode ser utilizada para ampliar o número de acessórios ou modelos de espaçadores, ou mesmo para utilizar acessórios de diâmetro maior, que não caberiam na parte interna da roda.

[089] Outra forma de ampliar o número de acessórios de mudança de eixo é deixá- los mais compridos, assim ao invés de utilizar 2 acessórios de mudança de eixo de cada lado do aro, pode-se utilizar apenas 1 acessório de mudança de eixo do aro, que fica encaixado em um dos lados do aro, mas que, por ser mais comprido seu comprimento chega até a extremidade oposta do aro, assim, as 6 regiões internas do aro, podem virar espaço para 6 eixos distintos, ou para 5 eixos distintos e 1 espaçador com o comprimento de 2 espaçadores, que pode ser dividido ao meio pelo usuário do carinho, transformando-se em 2 espaçadores menores. A Figura 12 demonstra dois tipos de eixos mais compridos, que abrangem a área total do eixo. Já os espaçadores podem ter marcado na textura o comprimento e o local de corte para dividir as peças. Da mesma forma que os espaçadores, os acessórios de mudança de eixo como (E1 ) e (E3) também podem ser mais compridos como (E1 BP) e (E3BP), e cortados ao meio pelo usuário, que poderá encaixá-lo dos dois lados do aro, ou encaixando o acessório de uma só vez, martelando o mesmo no eixo do aro. Esse recorte central para dividir de (E2E), (E1 ) e (E3) também pode ser feito por uma fragilização do plástico na região central, permitindo que o usuário apenas realize o destaque manual de ambas as peças, dispensando o uso de ferramentas cortantes.

[090] Destaca-se que o problema a ser solucionado ocorre porque nos mais diversos países não existe uma padronização do eixo de carrinhos de mão e carrinhos de tração manual. Esse padrão destacado funciona para aros de 8”, os mais comuns são: 3,0x8"; 3,25x8"; 3,50x8"; 4,0x8"; 4,8x8", mas também pode ser aplicado aos mais diferentes tamanhos padrão de mercado.

[091 ] A Figura 7 traz alguns detalhes sobre os acessórios de mudança de eixo (E1 ), (E3) e os espaçadores (E2E). Em (E1 ) observa-se a região de trava (DEE), mas é válido ressaltar que toda peça encaixa por interferência seja no eixo plástico (EP), seja nos rolamentos; e a região (CHE) que é um chanfro que permite que a peça entre com mais facilidade no eixo e depois possa ser pressionada. Na parte interna de (DEE) também pode haver um chanfro para facilitar o convite de entrada do acessório de mudança de eixo em (EP).

[092] Ao longo da região de trava (DEE) ainda podem ser feitos pequenos alto relevos para que ao ser pressionado em (DE) haja deformação dos alto relevos do plástico para dar mais pressão no encaixe. Bem como ao longo de toda peça pode haver pequenos alto relevos que ao entrar em contato com o eixo (EP) ou com o rolamento se deformam gerando um aperto ainda maior por interferência.

[093] A superfície (DEE) ainda pode ter formato de engrenagem ou ter um ou mais relevos que impeçam que a mesma gire em falso e que permita criar mais área de contato para garantir uma boa fixação.

[094] Lembrando que para o uso dos acessórios de mudança de eixo em rolamentos queremos maior aperto no diâmetro interno, assim o alto relevo também pode ser aplicado no diâmetro interno dos acessórios de mudança de eixo dos aros que utilizam rolamento, dando maior aperto de (E1 )(E3) no eixo metálico do carrinho.

[095] O acessório (E2E) possui a região (REE) que pode ser de um dos lados ou dos dois lados da peça, gera um reforço ainda maior para que o espaçador não quebre, além de possibilitar a marcação “espaçador” indicando ao usuário à função da peça. O diâmetro interno de (E2E) deve ter uma folga suficiente para o acessório correr com facilidade no eixo, assim que ele preferencialmente não deve gerar interferência no eixo metálico do carrinho.

[096] O eixo (E3) pode ser menor, possui nervuras (ALM) para alívio de massa, garantindo que o aro possa ser injetado com um ciclo de injeção eficiente, sem gerar rebarbas, demorar muito para refrigerar no molde ou precisar colocar na água fria após a injeção para que não haja deformação de rechupe na peça.

[097] O espaçador (E2E) possui um lado mais espesso como demonstrado em (REE), essa região mais espessa pode ter de um dos lados de (E2E) ou nos 2 lados — mas quando utilizada apenas de um dos lados o molde é mais simples de fabricar. A função da região (REE) é ter uma parede mais grossa para sustentar o impacto do aro no metal do carrinho de mão.

[098] Na situação em que se tem 4 eixos na parte interna do aro (ou seja, o eixo central somado a 6 acessórios de mudança de eixo), ainda é possível injetar em conjunto no mesmo aro, (E2E) posicionando os espaçadores no lado externo do aro. Inclusive, do lado externo do aro os mesmos acessórios também podem ser instalados, possuem mais espaço, contudo pode dificultar um pouco o processo de montagem do aro no pneu na fábrica que deseja vender o aro montado junto com o pneu.

[099] Quando comercializado o aro sem o pneu não existe este problema já que o usuário irá destacar os acessórios do aro e depois irá montar o pneu. Na área externa do aro (AIEXT), inclusive, por ter mais espaço, podem ser instalados acessórios maiores como tampas do eixo, para fixar o rolamento com parafusos, ou por tampa com processo de rosca, de clipagem para dar mais segurança ao travamento dos acessórios de mudança de eixo ou ao rolamento, ou mesmo para proteger os eixos contra sujeiras, como demonstrado na Figura 8.

[100] É demonstrada a região externa (AIEXT) que circunda toda superfície da roda, local em que é possível injetar objetos maiores como já explicado anteriormente. Ainda demonstra o canal de injeção (IEXT) demonstrando como pode ser injetado um ou mais acessórios em toda região (AIEXT) ou em parte dela.

[101 ] É possível ainda reduzir o número de nervuras de sustentação do centro da roda de 6 nervuras que ligam o centro da roda do eixo (EP) à região (EM) de 6 nervuras para 3 nervuras, assim os acessórios de mudança de eixo podem ser mais compridos, podendo utilizar apenas 1 acessório de mudança de eixo mais comprido para troca do eixo do aro.

[102] Ainda é possível utilizar apenas 1 região para troca de apenas um acessório de mudança de eixo, assim ao invés do aro ter 6 aberturas internas, o aro pode ter apenas 1 abertura interna, possibilitando que o aro seja comercializado com apenas 2 eixos. Do mesmo modo que pode ter de 1 abertura a 6 aberturas, de acordo com a necessidade da aplicação da roda. A diferença é que com apenas 1 abertura é possível ter mais massa no centro da roda, e assim sustentar mais carga.

[103] Outra forma de aproveitar melhor o espaço interno é mudar o design do aro para que as nervuras de sustentação que ligam (EP) a (EM) não sejam retas, e sim com um design que acompanhe o tamanho exato dos acessórios, mais orgânicas ou em formato não linear.

[104] A Figura 9 demonstra algumas variações que os eixos (E1 ) e (E3) podem ter.

[105] (E1 T) demonstra uma região de trava muito maior e mais robusta, por meio de pinos (PIN). (E1 RO) demonstra um baixo relevo que pode ser uma região de trava quando no eixo plástico (EP) houver um alto relevo. Também pode ser uma rosca fêmea, quando no eixo houver uma rosca macho. (E3CLI) demonstra um processo de clipagem e formato que ao encaixar no eixo além de travar mecanicamente o eixo com maior robustez impede que o eixo escape do eixo e possa girar em falso. (E3PA) demonstra uma peça que pode ter 1 ou mais parafusos para fixar no aro.

[106] Estes são apenas alguns tipos de encaixe demonstrados com o intuito de gerar maior robustez de fixação, mas obviamente pode-se utilizar outros sistemas de encaixe.

[107] Alguns destes como (E1 T) poderiam ser injetados no centro do aro quando o aro possuísse 3 ou 4 nervuras de conexão do eixo plástico (EP) até a região (EM) ao invés de 6 nervuras como demonstrado nas Figuras 1 , 2 e 3. Assim com 3 ou 4 nervuras teria uma maior área para explorar o dimensional do acessório de mudança de eixo (E1 )(E3) na parte interna do aro. Obviamente com 3 ou 4 nervuras, teríamos 3 ou 4 espaços internos para se encaixar os acessórios de mudança de eixo (E1 )(E3).

[108] Estes acessórios maiores também podem ser alocados em toda borda externa (AIEXT) destacado na Figura 8, exemplificado por (IEXT). Nessa região (AIEXT) é possível incluir acessórios maiores, tampas que encaixem nos eixos (EP)(ECR)(ECR2), tampas essas com espaços para parafusos, encaixe por clipagem, rosca, permitindo um melhor acabamento do aro, e uma robustez maior encaixe dos acessórios e rolamentos, bem como a proteção contra sujeiras. Ainda permite que pelo menos 1 a 10 acessórios sejam injetados em conjunto com o mesmo aro. Permitindo ao aro uma grande customização sendo assim o mais universal possível.

[109] Por exemplo, pode este aro possuir acessórios de mudança de eixo polegadas e milimétrico, o padrão polegadas fixo no centro e o padrão milimétrico em (AIEXT), permite que vários espaçadores sejam injetados com tamanhos distintos, adequando-se aos mais diversos modelos de carrinho do mercado. É possível que tamanhos próximos de eixo polegadas e milimétrico com diferença menor que 3mm possam compartilhar o mesmo acessório de mudança de eixo, podendo ser ele injetado tanto interno como externamente ao aro.

[1 10] No rebaixo (DE) pode haver ainda uma rosca, um rebaixamento ou um alto relevo para clipar o eixo (E1 ) ou (E3).

[1 1 1 ] Como demonstrado na Figura 10, o rebaixo (DE) também pode ter um ângulo negativo (ENEG), quando (E1 ) e (E3) também acompanham esse ângulo, que fica contrário a saída do acessório de mudança de eixo, permitindo que o mesmo fique bem travado, e mesmo sob alto impacto fique no alojamento projetado. Para facilitar o encaixe, é interessante que na extremidade da parede de (E1 ) em (DEE) apresente um chanfro ou um raio, ou um tipo de convite que facilite o encaixe inicial em (EP) para que possa posteriormente se fixo com pressão por um aperto forte com as mãos ou com auxílio de um martelo, por exemplo.

[1 12] Conforme demonstrado na Figura 9, existem uma infinidade de possibilidades de travamento dos acessórios, algumas formas são: (PIN) aumentar a face externa e aumentar a área de contato para travar o acessório além do diâmetro, também com 1 a 6 pinos como demonstrado na ilustração. (ROCL) que demonstra um rebaixo que pode ser feito no acessório e em (DE) um alto relevo no diâmetro total ou pequenas regiões com alto relevo para travar em (ROCL); ainda (ROCL) pode ser uma rosca fêmea, quando em (DE) houver uma rosca macho. (PAR) em um ou mais lados de (E1 ) e (E3) pode haver uma região com um furo de espera para um parafuso, aumentando assim a robustez de fixação e evitando também que o acessório possa escapar; e (CLI) que é um pino macho quando em (DE) tem um pino fêmea que facilita a clipagem da peça.

[1 13] A Figura 10 mostra no Detalhe F o encaixe de (E1 ) em (EP). O mesmo ocorre quando (E1 ) está encaixado nos rolamentos. Cada acessório (E1 ) é encaixado em um dos lados do aro, sendo necessário 2 acessórios (E1 ) para mudar o eixo do aro, cada um encaixado em um dos lados do aro.

[1 14] Já o Detalhe G demonstra o ângulo negativo formado no eixo (EP) na região (ENEG), por meio de placas flutuantes é possível extrair o aro com esse detalhe negativo, bem como com o uso de gavetas ou colapsáveis. Esse detalhe é uma forma muito robusta de travar o acessório de mudança de eixo (E1 ) em (EP), garantindo que o acessório (E1 ) não escape do aro nem com um impacto forte. (E1 ) ainda pode possuir a sua face (DEE) em formato de engrenagem, para evitar que a peça possa girar em falso e aumentar o travamento em (DE).

[1 15] No processo de fixação de (E1 ) nos rolamentos, por exemplo, a região (DEE) serve como batente do rolamento, ela não entra no rolamento, quem faz o encaixe no rolamento é a região externa de (E1 ).

[1 16] Vale salientar que neste modelo apresentado utiliza-se dois acessórios (E1 ) para mudar o eixo do aro, mas lembrando que é possível utilizar (E1 ) mais comprido de modo que com apenas uma peça seja possível mudar o eixo do aro. Com a utilização de 2 peças o sistema de extração e o sistema de injeção são menos exigidos no processo de fabricação, e o molde de injeção também é mais barato.

[1 17] Assim que é possível produzir o mesmo aro com acessórios de mudança de eixo mais compridos, sendo assim, poderia ser utilizado apenas 1 acessório (E1 ) para mudar o eixo do aro se o mesmo ocupasse toda região (EP) ou toda região de ponta a ponta nos rolamentos.

[1 18] Essa solução de utilizar um acessório de mudança de eixo mais longo, permite ainda que mais acessórios sejam incluídos no aro, mudando assim um aro universal que pode ter 3 eixos e dois espaçadores, ou 4 eixos; para um aro que pode ter 5 eixos distintos e dois espaçadores, ou 7 eixos distintos. [1 19] Para que não haja dúvida, existe sempre um eixo maior nesse conceito de aro, e 6 espaços internos para customização de acessórios de mudança de eixo, travas, tampas ou espaçadores.

[120] Ou ainda que possa ser utilizado menos nervuras que liguem o eixo (EP) a (EM), como já explicado anteriormente, com 3 ou 4 nervuras, ao invés de 6 nervuras, pode-se utilizar acessórios de mudança de eixo mais robustos como (E1 T), sendo assim, quando (E1 T) for mais longo, pode-se ter mais acessórios nesse modelo de aro.

[121 ] Para que não haja dúvida, um aro com 3 ou 4 nervuras, possui um eixo principal maior, e 3 ou 4 espaços internos no aro para customização de acessórios, espaçadores, travas e tampas.

[122] Como já destacado, também é possível a utilização de apenas 1 espaço interno no aro, ou 2 espaços internos no aro, assim com mais massa plástica no centro do aro, o aro pode suportar mais carga, mas fica com menos área para customização de acessórios de mudança de eixo.

[123] Ainda neste conceito de acessórios mais compridos, é possível que na região do espaçador (E2E) seja utilizado apenas um espaço livre para injetar um espaçador mais comprido, com o comprimento de 2 espaçadores, e ao cortar esse espaçador ao meio ou na medida correta ele se transformaria em 2 espaçadores. Economizando assim mais espaço para outros acessórios e gerando um maior poder de tornar o conceito do aro mais universal, adequando-se a mais veículos.

[124] Da mesma forma que é possível cortar um espaçador (E2E) também é possível ter uma textura no molde marcando o acessório de mudança de eixo como (E1 ) e (E3) para que os mesmos possam ser divididos ao meio e instalados um de cada lado, para se ter um encaixe mais robusto.

[125] Por fim, destaca-se que ao usufruir de um eixo (E1 ) ou (E3) aplicados a um eixo plástico (EP) o eixo metálico do veículo, quando inserido, deve girar com uma pequena folga no diâmetro interno de (E1 ) ou (E3), já o diâmetro externo de (E1 ) e (E3) mantém uma tolerância para encaixe por pressão definitivo em (EP); no entanto, ao ser inserido um acessório de mudança de eixo (E1 ) ou (E3) ao eixo de rolamento (RP) ou (ROLR) deve-se atentar que não se pode deixar folga no eixo metálico do veículo inserido ao acessório de mudança de eixo, pois se não giraria em falso. Logo, a invenção já inova nesse sentido preocupando-se com cada peça consoante ao elemento mecânico utilizado.

[126] Inova ainda ao propor um sistema único de fixação de rolamentos pelo processo de clipagem, muito mais sustentável e de fácil produção industrial. Como demonstrado na Figura 1 1 , o processo de clipagem do rolamento de esferas e cilindros (RP), na vista frontal demonstra 3 travas (TRD) de cada lado do aro. Demonstra ainda que, essas travas (TRD) podem ser construídas sem o uso de gavetas, apenas utilizando pinos interpolados no molde, de um lado (PTRD1 ) e de outro lado do molde (PTRD2) formam a parte interna das travas em ambos os lados.

[127] Para este sistema de trava pode-se utilizar de 1 a 30 travas do tipo (TRD), de acordo com o tipo de rolamento a ser utilizado no aro.

[128] Na vista lateral em corte da seção D-D, é demonstrado a área que percorre (PTRD1 ), as travas (TRD) e o tubo (TU) que pode ser injetado nesse formato sem o uso de gavetas no molde.

[129] O tubo (TU) como descrito anteriormente pode ser uma peça independente, ou seja, uma peça acessória a este aro. Quando (TU) é uma peça independente, ela pode ser utilizada para fixação dos rolamentos de esferas (RP) em (ECR) por exemplo. Também é possível utilizar a peça (TU) para separar e funcionar como espaçador para (E1 ) e (E3) quando estes possuírem geometrias similares a de (RP) seja para uso em (ECR) ou como exposto na Figura 1 1 , pode ser separado como uma peça independente ou pode ser injetado no aro fazendo parte do eixo plástico.

[130] Já nas imagens em perspectiva, observa-se o aro em corte, e os rolamentos de esferas ou de cilindros completos, sem corte. O rolamento (RP) é instalado em um dos lados dentro do aro, e em outro lado ainda sem estar fixo no aro. Na perspectiva da direita é possível observar que (PTRD2) é o pino do molde que faz a parte interna da trava (TRD) de um dos lados do aro, já (PTRD1 ) é o pino do molde que faz a parte interna da trava (TRD) do lado oposto. E dessa forma, interpolando os pinos é possível criar um sistema de clipagem de rolamento sem o uso de gavetas.

[131 ] É válido destacar que esse mesmo sistema pode ser utilizado para fixar (E1 ) e (E3) quando estes possuírem formatos similares a (RP).

[132] Alternativamente, tem-se uma solução aplicada a aros bipartidos que possibilita transformar um eixo de 1 ” em eixos de 3/4" ou 1 /2" através de um sistema de insertos de redução que podem ser injetados na própria peça, no mesmo molde junto com as calotas ou externamente em outro molde. A Figura 12 demonstra 2 eixos injetados em conjunto com um dos lados da calota bipartida. Para fazer a mudança de eixo, usa-se um inserto de 3/4" (E1 BP) que é inserido no eixo de 1” sendo limitado pelos rebaixos, e opcionalmente pode-se inserir no inserto de 3/4” um inserto de 1/2” (E3BP). Observa-se que o inserto nesse caso pode ser inteiriço, ou seja, que utiliza apenas um inserto para mudar o eixo, ou pode ser igual ao aro pneumático, com 2 insertos, um para cada lado. Vale o destaque que aros podem ser utilizados tanto para pneus pneumáticos como para pneus maciços, e macios flexíveis.

[133] Este conceito do acessório em uma peça só da Figura 12 pode ser utilizado no aro monobloco da Figura 1 , bem como os acessórios da Figura 1 também podem ser utilizados em aros bipartidos.

[134] Aros bipartidos possuem ainda a possibilidade de internamente possuírem de 1 a 6 acessórios, mas como são bipartidos, podem possuir de 1 a 12 acessórios, ou seja, 1 a 6 acessórios em cada lado da calota.

[135] Na Figura 13, demonstra-se o aro bipartido, e o sistema de encaixe dos insertos injetados externos ao aro ou em outro molde de injeção, no qual o aro possui um eixo 1 ” (EPBP), o inserto de 3/4" (E1 BP) encaixa no eixo de 1” (EPBP) sendo limitado pelos rebaixos (DEBP), e o inserto de 1/2" (E3BP) pode ser encaixado no inserto 3/4" (E1 BP) e não no eixo diretamente, como no aro pneumático.

[136] Os insertos podem receber um gancho (GN) que serve para manter os insertos que são injetados externamente ou em outro molde de injeção alocados dentro da embalagem (EG), conforme mostra a Figura 14. Ainda, o inserto de 3/4" possui um berço (BR1 ) que permite o perfeito encaixe do inserto de 1/2", de modo que o berço (BR3) fica justaposto ao berço (BR1 ).

[137] Na Figura 15 é demonstrada uma embalagem (EG) com os recortes para os ganchos (GN) e uma janela (JN) para demonstrar ao usuário que se trata de um produto de eixo universal, para que se possa ver os insertos (E1 )(E3) e proteger contra roubos e furtos.

[138] Tal conceito de montagem também pode ser aplicado no aro monobloco sem que os insertos sejam injetados na própria peça, conforme mostra a Figura 16, onde o inserto de 3/4" (E1 ) é inserido no eixo de 1”, e opcionalmente pode-se inserir no inserto de 3/4” um inserto de 1/2” (E3).

[139] Por fim, e como já exposto anteriormente, os insertos (E1 )(E3) podem ser aplicados em pneus maciços e maciços flexíveis de uma betoneira. Sendo assim, não só um aro universal, mas uma roda universal injetada monobloco já com os insertos para troca de eixo é concebida conforme ilustra a Figura 17. Com isso, tanto rodas de betoneira como para outras rodas e rodízios essa solução pode ser aplicada.

[140] A diferença é que a roda de betoneira por ser uma roda, possui banda de rodagem (BR), mas a mesma é injetada monobloco, sendo assim, o aro possui o mesmo conceito de troca de eixo, contudo, soma-se ao conceito a banda de rodagem. Assim, não só a roda de betoneira, como outras rodas e rodízios que são injetadas em monobloco podem utilizar o conceito de eixo universal destacado neste invento. Inclusive, é possível adicionar um terceiro acessório, onde o acessório de eixo maior seria de 2”, possibilitando a troca de eixo de 2” para 1 ” e depois, de 3/4'” e 1/2" com os demais acessórios, estando inserido no mesmo conceito inventivo.

[141 ] É importante salientar que as figuras e descrição realizadas não possuem o condão de limitar as formas de execução do conceito inventivo ora proposto, mas sim de ilustrar e tornar compreensíveis as inovações conceituais reveladas nesta solução. Desse modo, as descrições e imagens devem ser interpretadas de forma ilustrativa e não limitativa, podendo existir outras formas equivalentes ou análogas de implementação do conceito inventivo ora revelado e que não fujam do espectro de proteção delineado na solução proposta.